O médico solicita o exame de idade óssea para o seu filho junto com exames que avaliam os níveis hormonais quando é necessário avaliar o crescimento ósseo em relação à idade.
O exame de idade óssea é um dos principais exames usados para medir o crescimento dos ossos do corpo de um paciente. Ele é solicitado para checar se o desenvolvimento do corpo de uma criança está acompanhando a sua idade cronológica ou não.
Também chamado de Radiografia de mão e punho ou radiografia carpal, esse exame pode identificar como está a maturação dos ossos e o crescimento infantil. Em conjunto com outros exames de hormônios, esse raio X pode ajudar no diagnóstico da deficiência do hormônio do crescimento em crianças e na busca por um tratamento adequado.
Para realizar a radiografia, o paciente expõe a sua mão esquerda aos raios X, através do qual será possível analisar formato, número e espaço entre os ossos. Além disso, o exame de idade óssea também auxilia no planejamento de tratamentos ortopédicos e ortodônticos de pacientes, dependendo da solicitação médica.
O que é a idade óssea e por que fazer exames para identificar?
Desde o feto até a puberdade, os ossos vão mudando de tamanho e de forma. Em alguns casos, quando uma criança aparenta ter baixa estatura para a idade que tem, os médicos solicitam o exame de idade óssea para verificar se a sua idade óssea está atrasada.
Considera-se atraso de crescimento, uma diferença de 1,5 a 2 anos entre a idade óssea e a idade cronológica e, sabendo disso, é possível ter uma noção de até quanto a criança irá crescer. Nesse contexto e avaliando outras causas e distúrbios hormonais, o endocrinopediatra poderá direcionar para um tratamento de reposição hormonal com hormônio do crescimento ou com outros hormônios.
O exame de idade óssea é importante porque ele é capaz de colaborar para a identificação de outras causas primárias do problema. Isso influencia em diversos aspectos da saúde da criança, como a puberdade, ou seja, se a idade óssea for menor que a idade cronológica, é possível que o paciente entre mais tarde na puberdade, afetando o estirão puberbal.
Seja qual for o tratamento indicado, os pais precisam ser rápidos, pois quanto mais tempo passa, mais difícil fica de reverter a situação. Isso significa que, se a criança tem baixa estatura, poderá crescer e ser um adulto mais baixo que o normal, fase em que não será mais possível melhorar o crescimento.
Descubra o que acontece se a deficiência de GH não for tratada.
Para que serve o exame de idade óssea?
Este exame é realizado para diversos propósitos, dentre eles:
Avaliação do crescimento: O exame de idade óssea é útil para avaliar se uma criança está crescendo de acordo com as expectativas para sua idade. Isso pode ajudar a identificar atrasos no crescimento, distúrbios hormonais ou outras condições médicas que afetam o desenvolvimento.
Diagnóstico de problemas de crescimento: Em alguns casos, crianças podem apresentar crescimento anormal, seja crescendo muito rapidamente ou muito lentamente. O exame de idade óssea ajuda os médicos a identificar a causa desses problemas e planejar o tratamento adequado.
Monitoramento de condições médicas: Crianças com certas condições médicas, como doenças crônicas, distúrbios endócrinos ou deficiência de GH, podem ser submetidas a exames de idade óssea regularmente para avaliar seu progresso e a eficácia do tratamento.
Previsão do potencial de crescimento: O exame de idade óssea também pode ser usado para prever o potencial de crescimento de uma criança, o que pode ser útil para planejar intervenções médicas ou cirúrgicas, se necessário.
Puberdade precoce ou tardia: Se uma criança apresentar sinais de puberdade muito cedo ou muito tarde, o exame de idade óssea pode ajudar a determinar a causa e orientar o tratamento.
O exame de idade óssea é um procedimento médico que visa determinar a idade biológica de uma criança com base no desenvolvimento de seus ossos. O diagnóstico é importante para um tratamento adequado, pois ajuda a saber se seu filho tem problema de crescimento.
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Link de referência: exame de idade óssea
Escrito por: Darcicleia Oliveira, jornalista, redatora e social media.
*Com supervisão do farmacêutico responsável: Pedro Monteiro Ribeiro Neto CRF-BA 14787